17 de fev. de 2008

Grupo Terapeutico



LABIRINTO MASCULINO

GRUPO TERAPEUTICO PARA HOMENS

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A proposta do grupo é a de trabalhar os aspectos masculinos da personalidade através de um mergulho no universo interior, visando à integração da anima, tanto na relação consigo mesmo, como com os outros, tendo como premissa básica atingir o desenvolvimento do ser humano na sua integridade.

Todas as quinta-feiras das 19:30 às 21:30
Menalidade R$ 160,00 - Início: 03 de abril


Em todas as culturas, o labirinto tem o simbolismo de representação confusa da consciência matriarcal, do inconsciente e este universo só pode ser transposto por aqueles que encontram-se preparados para fazer uma jornada ao universo do inconsciente coletivo. Seu acesso portanto, só é viável ao iniciado que conhece de forma antecipada os planos, uma vez que o seu centro é reservado à ele. O labirinto conduz o homem ao seu próprio centro interior.Propõe-se a trabalhar o masculino e a sua dinâmica na relação consigo próprio e com o outro, focalizando em particular os aspectos de desenvolvimento da personalidade e tendo como premissa básica o processo de individuação.


- Infância e adolescência ontem e hoje;

- O conto de fadas;

- Ânima e Ânimus- os complexos materno e paterno no homem;

- O dinamismo masculino e feminino ;

- Os conflitos, as incertezas, a culpa, "o pecado" ;

- "Casados até que a morte os separem" o medo, o abandonado, o rejeitado, etc.

- A separação;

- A paternidade ;

- O poder na constelação familiar- a constelação familiar ;

- Síndrome de Peter Pan- parceiros românticos;

- A sombra entre parceiros conjugais;

- A sombra entre amigos;

- A sombra no trabalho ;

- O si-mesmo, mitos e símbolos;

- A meia idade e a ascensão aos deuses;

- De Afrodite a Zeus;


Estes e outros temas serão focados nos econtros.

14 de fev. de 2008

O Si Mesmo e o Mito Cristão

Produzirei este trabalho vendo o si-mesmo como o arquétipo da totalidade, como o centro regulador dos fenômenos da psique, possuidor de poderes transpessoais transcendentes ao ego e identificando o seu vínculo com o mito cristão, mas antes, partindo do princípio da totalidade e de centro regulador, abordarei, considerando a priori o seu dinamismo, alguns fatores, estes contidos no si-mesmo.



O EU

Constituindo-se como o centro do campo da consciência, estando nele incluso também a personalidade empírica, o “eu” é o sujeito de todos os atos conscientes do indivíduo, dai ele vir a ser o fator complexo com o qual todos os conteúdos conscientes se relacionam e esta relação dos conteúdos psíquicos com o ‘eu” se desenvolve como aferidora da tomada de consciência deste, considerando-se que ele é o sujeito de todo o processo.

Embora seja impossível antever os limites do campo da consciência numa visão teórica, os limites do sujeito, conforme descrito acima fica bem descrito e definido, porém, os limites da consciência poderá estender-se de maneira indeterminada e de forma empírica alcançar sempre o seu limite quando ele se depara com o desconhecido, este constituído de tudo que ignoramos e que não tem vínculo com o “eu”, visto este, como o centro da consciência. O desconhecido aqui aventado, divide-se em dois grandes grupos:

- Aquele que se refere aos fatos exteriores por nós alcançados através dos nossos sentidos;
- O concernente ao mundo interior, este sendo o objeto da nossa experiência imediata.

Aqui vemos que o primeiro traz o desconhecido do mundo ambiente e o segundo o desconhecido do mundo interior e este é denominado de inconsciente. Jung traz que com base em experiências realizadas o “eu” constitui-se de duas bases: somática e psíquica, a primeira por fatores conscientes e inconsciente e a segunda o “eu” se debruça por um lado sobre o campo da consciência global e pelo outro sobre a totalidade dos conteúdos inconscientes.

A SOMBRA

Provenientes das experiências individuais, os conteúdos resultantes destas ficam no inconsciente pessoal, já aqueles conteúdos que sempre existiram estão no inconsciente coletivo e constituem o que Jung denominou de arquétipos. A sombra, a anima e o animus são os que de forma empírica mais se caracterizam e são os que frequentemente e de maneira intensa influenciam ou perturbam o “eu” e a sombra é a que mais facilmente se torna acessível à experiência, isto devido à possibilidade de aprofundamento do conhecimento da sua natureza.

Para Jung a sombra se constitui como um problema de ordem moral, problema moral este desafiador da personalidade do “eu” como um todo, já que segundo ele ninguém é capaz de conhecer esta realidade sem o dispêndio de energias morais e ele traz que o reconhecimento dos aspectos obscuros da personalidade exatamente como existem na realidade se realiza a partir da tomada de consciência da sombra.


De alguma maneira, a sombra pode vir a ser integrada na personalidade a depender do nível de compreensão e boa vontade da pessoa, apesar da resistência efetivada por certos traços ao controle moral. Tais resistência de maneira geral vinculam-se a projeções não reconhecíveis e o seu conhecimento exige um vigor moral que transcende os limites habituais da pessoa. A projeção em si já existe previamente, uma vez que quem projeta e o inconsciente e não o sujeito.
A percepção das ilusões por parte do “eu” é dificultada pela intervenção das projeções no processo de relação do sujeito com o mundo exterior.


ANIMA E ANIMUS


Conceito construído por Jung, a animaé ao mesmo tempo um complexo pessoal e uma imagem arquetípica da mulher na psique masculina. Identificando-se no início com a mãe pessoal ela passa a vivenciar mais tarde não só em outras mulheres, mas também a influenciar a vida de um homem. A anima é responsável pelo mecanismo da projeção.


O homem traz consigo uma imago da mãe, da filha, da irmã, da mulher amada, da deusa celeste e todas elas vêm a ser o veículo e a encarnação dessa imagem atemporal e onipresente que se adequa à realidade existente no âmago da alma do homem.

Associada ao princípio de Eros, a anima personifica-se nos sonhos através de imagens de mulheres as quais se manifestam de forma sedutora ou como guias espirituais. Ela atua na psique do homem como alma influenciando suas idéias, atitudes e emoções.

Igual à anima no homem, o animus na mulher é ao mesmo tempo um complexo pessoal e uma imagem arquetípica. Ela traz consigo sob forma de compensação um componente masculino. Jung denominou a este fator de projeção na mulher de animus significando mente ou espírito, ele diz que o animus equivale ao Logos paternal e a anima ao Eros maternal.

Celeiro de todas experiências ancestrais das mulheres no que se refere aos homens, o animus nestas se parece mais com uma mente inconsciente que se manifesta de forma negativa através de idéias fixas, opiniões coletivas e preconceitos inconscientes que a princípio age como se fosse detentora da verdade absoluta.

“Uma mulher possuída pelo animus sempre corre o risco de perder sua feminilidade.

Ao que parece o aumento do conhecimento produzido pela retirada das projeções, ou seja a integração dos conteúdos coletivos inconscientes exercem de alguma forma influência sobre a personalidade do eu. Há de se esperar um resultado positivo já que os conteúdos integrados compõem uma parcela do si-mesmo e sua apropriação amplia as fronteiras do campo da consciência, bem como do campo da consciência.

Quanto maior for o número de conteúdos assimilados ao eu e quanto mais significativos forem, tanto mais o eu se aproximará do si-mesmo, mesmo que esta aproximação nunca possa chegar ao fim. Isto gera inevitavelmente uma inflação do eu, caso não se faça uma separação prática entre este último e as figuras inconscientes.

Jung C.G. – vol IX-2


Aquele que vir a não reconhecer os fatores de projeção que são de uma realidade inquestionável identificar-se-á com estes e isto será bastante danoso para o seu processo, haverá uma inflação de ego e esta é bastante danosa para a vida, ela avoluma o ponto cego do olho e ele tenderá a se identificar com o fator de projeção na medida em que se é tomado por este fator.

A apropriação do eu pelo si-mesmo deve ser compreendida como uma catástrofe psíquica, neste dinamismo a imagem da totalidade fica imersa no na inconsciência e por esta razão ela convive com a sua natureza arcaica e uma vez contida no inconsciente ela se repetirá no espaço e no tempo, confirmando assim esta característica do inconsciente que é numinosa e determinante para a consciência do eu que é diferenciada e separada do inconsciente.

Faz-se necessário para o processo de individuação, o fortalecimento da consciência buscando uma adaptação a mais apropriada possível, assim como a promoção do enraizamento do eu no mundo da consciência.

Jung traz que a conscienciosidade, a paciência no que se refere à questão moral e a correta consideração dos sintomas do inconsciente, assim como a autocrítica objetiva no nível intelectual vêm a ser de grande valia.

O SI-MESMO

Concluir que a autoridade interior, decorre de forças naturais ou dos instintos, baseado numa interpretação racionalista, poderá satisfazer à inteligência moderna, porém esta decisão aparentemente vitoriosa do instinto traz em si o inconveniente de se manifestada de maneira superficial do instinto vir a agredir a auto-consciência.

Há pela própria cultura, uma tendência de nesses casos, o sujeito vir a construir a realidade de que a autoridade interna se manifesta como sendo uma vontade de Deus e tal construção, embora reflita um ato de obediência o leva a conceber que o seu resultado decorre da vontade dele gerando uma atitude de relaxamento moral acobertado por uma falsa virtude.


“É mais vantajoso. E também psicologicamente mais “correto” considerar certas forças naturais que se manifestam em nós, sob a forma de impulsos, como sendo a vontade de Deus – Com isso nos pomos em consonância com o “habitus” da vida psíquica ancestral, isto é, funcionamos tal qual tem funcionado o ser humano em todos os lugares e em todas as épocas”.

Jung C.G. – vol IX-2


“Será possível que Deus, personificação do Bem Absoluto, também tenha uma sombra, um lado escuro, uma tendência para o mal, uma natureza destrutiva ”

O’Kane Françoise – A Sombra de Deus



No encontro com “Deus” ou com o “Demônio”, ao homem está reservada a decisão ética e ele precisa saber sobre o que está decidindo, bem como sobre o que está fazendo

Devemos considerar que sob o viés da hierarquia afetiva, que a anima e o animus estão para a sombra, da mesma maneira que a sombra está para a consciência do eu e ao que sugere com a ênfase afetiva concentrada recai sobre esse e a tomada de consciência do eu leva a uma repressão momentânea da sombra com uso excessivo de energia. Por~em se o inconsciente por alguma razão vir a conquistar a supremacia no processo a valência da sobra aumenta.

2 de fev. de 2008

Sincronicidade


Sincronicidade
.Termo cunhado por Carl Gustav Jung para sua teoria de que tudo no universo estava interligado por um tipo de vibração, e que duas dimensões (física e não física) estavam em algum tipo de sincronia, que fazia certos eventos isolados parecerem repetidos, em perspectivas diferentes. Tal idéia desenvolveu-se primeiramente em conversas com Albert Einstein, quando ele estava começando a desenvolver a Teoria da Relatividade. Einstein levou a idéia adiante no campo físico, e Jung, no psíquico.

A sincronicidade é definida como uma coincidência significativa entre eventos psíquicos e físicos. Um sonho de um avião despencando das alturas reflete-se na manhã seguinte numa notícia dada pelo rádio. Não existe qualquer conexão causal conhecida entre o sonho e a queda do avião. Jung postula que tais coincidências apóiam-se em organizadores que geram, por um lado, imagens psíquicas e, por outro lado, eventos físicos. As duas coisas ocorrem aproximadamente ao mesmo tempo, e a ligação entre elas não é causal.

Antecipando-se aos críticos, Jung escreve: "O ceticismo... deveria ter por objeto unicamente as teorias incorretas, e não assestar suas baterias contra fatos comprovadamente certos. Só um observador preconceituoso seria capaz de negá-lo. A resistência contra o reconhecimento de tais fatos provém principalmente da repugnância que as pessoas sentem em admitir uma suposta capacidade sobrenatural inerente à psique".
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Os fenômenos sincronícos manifestam-se com muito maior freqüência quando a psique está funcionando num nível menos consciente (estado de ondas alfa), como em sonhos, meditações ou devaneios. Assim que a pessoa se aperceba do evento sincroníco e se concentre nele, o perde, pois a idéia de tempo e espaço volta a reinar na consciência. Jung sublinha que a sincronicidade parece depender consideravelmente da presença de afetividade, ou seja, sensibilidade a estímulos emocionais.
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A grande sacada de Jung foi colocar a sincronicidade como algo abrangente do TODO, e não de um mero evento. Ele pergunta: Como pode um acontecimento remoto no espaço e no tempo produzir uma correspondente imagem psíquica, quando a transmissão de energia necessária para isso não é sequer concebível? Por mais incompreensível que isso possa parecer, somos compelidos, em última instância, a admitir a existência no inconsciente de algo como um conhecimento ‘a priori’ ou uma relação imediata de eventos que carecem de qualquer base causal. Ou seja: a pessoa que acessou o avião caindo sempre soube, só que não sabia que sabia, porque na verdade não existe espaço nem tempo para o self! É o nível búdico!

Segundo ele, os pensamentos vêm-nos à consciência; as intuições e pensamentos que surgem do inconsciente não são produtos de esforços deliberados para pensar, mas objetos internos, parcelas do inconsciente que pousam ocasionalmente na superfície do ego. Jung gostava de dizer, por vezes, que os pensamentos são como pássaros: eles chegam e fazem ninho nas árvores da consciência por algum tempo, e depois alçam vôo de novo. São esquecidos e desaparecem.

A matemática é um produto puro da mente, e não se mostra em parte alguma do mundo natural; no entanto, pessoas podem sentar-se em seus gabinetes e gerar equações que rigorosamente predizem e captam objetos e eventos físicos. A Jung impressionava que um produto puramente psíquico (uma fórmula matemática) pudesse ter um relacionamento tão extraordinário com o mundo físico. Por outro lado, Jung propõe que os arquétipos também servem como ligações diretas entre a psique e o mundo físico, mas não são as causas destes. Parece sim, ligá-lo a "operadores" que organizam a sincronicidade.

Os junguianos comentam que no inconsciente não há segredos. Todo o mundo sabe tudo. Pode-se comparar esse conhecimento com o "Olho de Deus", o "Olho que tudo vê" ou o "Grande Irmão". Não é apenas o que fazemos, mas até o que pensamos - que É o que somos! - que pode ser acessado.

Jung vai ainda mais longe em sua definição de Sincronicidade, que recebe o nome de Cosmologia na sua forma mais abrangente, onde relaciona a organização ‘acausal’ no mundo, sem referência à psique humana. Antes de nós existirmos, existia a organização, a sincronicidade; então, quem geria isso? Ele diz: "Nessa categoria se incluem todos os "atos de Criação", fatores a priori, tais como, por exemplo, as propriedades dos números primos, as descontinuidades da física moderna, etc."

Nós, seres humanos - ensina ele - temos um papel especial a desempenhar no universo. O nosso inconsciente é capaz de refletir o Cosmos e de introduzi-lo no espelho da consciência. Cada pessoa pode testemunhar o Criador e as obras Criativas desde dentro, prestando atenção à imagem e à sincronicidade. Pois o arquétipo não é só o modelo da psique, mas também reflete a real estrutura básica do universo. "Como em cima, assim em baixo" falou o Mestre Hermes Trismegisto. "Como dentro, assim fora" responde o moderno explorador da alma, Carl Gustav Jung.

Extraído e adaptado do livro Jung, o mapa da alma, de Murray Stein. Agradecimentos a Klash pela introdução.

"Não posso provar a você que Deus existe, mas meu trabalho provou empiricamente que o "padrão de Deus" existe em cada homem, e que esse padrão (pattern) é a maior energia transformadora de que a vida é capaz de dispor ao indivíduo. Encontre esse padrão em você mesmo e a vida será transformada." (C.G. Jung)
Fonte: somostodosum.com.br - autor: Acid

Agenda de Albérico

Análise de Sonhos

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Currículo de Albérico Barboza

 9126-3529
Salvador – Ba

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Curso de Formação em Terapeuta Junguiano
Psique – Centro de Estudos Carl Gustav Jung – 2005 a 2008

Especialização – Pos Graduação em Administração Financeira
Universidade Estácio de Sá - 1988

Bacharelado em Ciências Contábeis
Universidade Católica do Salvador – 1994

Licenciatura em Crédito e Finanças
Universidade do Estado da Bahia –UNEB – 1986

Psicologia da Comunicação Interpessoal e 101 de Análise Transacional
Associação Baiana de Análise Transacional – ASBAT – 1986

Técnico em Contabilidade
Colégio Ipiranga 1974



FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Participei de vários outros cursos em diversas áreas, com maior foco nas áreas econômica, financeira, contábil, comportamento, psicológica, técnicas de comunicação e educacional.


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Exerci atividades nas áreas de publicidade, radio, televisão, jornal, econômica, financeira, contábil, educacional e imobiliária, exercendo funções auxiliar, ensino, gerência e como sócio gerente de empresa privada.

Atualmente atuo clinicamente como Terapeuta Junguiano e na área imobiliária como Consultor e Intermediador de Negócios profissionalmente, bem como na área filantrópica como presidente de duas instituições, uma religiosa e a outra uma ONG, voltada para as áreas social e educacional, atuo em outra ONG voltada para a pesquisa na área de saúde mental e coordeno Grupo de Auto ajuda.